O amor tem espinhos

O amor tem espinhos
Na Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro

sexta-feira, 7 de setembro de 2012






Um poema pela vida

O xingú pranteia
Canta a morte das aldeias
O sangue das árvores escorre friamente
Inunda as florestas de sofrimento
Belo monte de tormentos

Os pássaros ocupam o céu
Protestam pelo direito à vida
Os povos se reúnem preocupados
Pedem misericórdia aos desalmados
Belo monte de condenados

Eles blasfemam ordem e progresso
Nós enxergamos o regresso
“Ninguém será prejudicado!”
“Não somos alienados!”
Nós sabemos, não haverá vida
Belo monte de mentiras.

Elise Vasconcelos


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